sábado, 29 de dezembro de 2012

Feliz ano, feliz caminho, feliz você!!!


"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
Fernando Pessoa





domingo, 23 de dezembro de 2012

Epílogo

Google
Sim, eu sei, estou há dias (mais de um mês) sem blogar. Infelizmente, por enquanto, está sendo assim, não exatamente por falta de inspiração (até porque existem "n" posts no rascunho). Poderia alegar correria de final de ano, falta de tempo, o que não deixa de ser verdade. Mas, "na real", o que está acontecendo é um "tempo" inconsciente. Aquele momento quando a vida fica em standby aguardando que arestas sejam aparadas e lixo seja jogado fora, para abrir espaço.

Esse ano para mim foi especialmente difícil. Começou promissor, algumas amigas testemunharam isso. Muita  coisa foi por água abaixo, muita coisa ficou engavetada e muitas lágrimas rolaram. No finalzinho, ele resolveu meu dar uma folga e comecei a respirar e a gostar das coisas, das pessoas e de mim novamente.

Já estamos apagando as luzes e, antes disso, temos festa!!! É festa para mim. É celebração, é agradecimento. Zero de pedidos, vamos deixar isso para o Ano Novo!

Agradeço, principalmente, pelas pessoas que passaram por mim esse ano. Amigos de longa data, amigos recentes que com toda certeza ficarão. Pessoas que chegaram e que se foram. Pessoas que, felizmente, foram. Pessoas que, infelizmente, foram. Pessoas que voltaram. Pessoas que não voltarão mais. Todos fizeram diferença em cada momento desse ano.

Hoje sou feliz e agradecida, mesmo com um ano difícil como, acredito, nunca tive. Cresci, sobrevivi.

Bênçãos para vocês e para mim. Que as festas nos tragam prosperidade, alegria, saúde e muitos bons momentos para o próximo ano.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

5º BookCrossing Blogueiro - 08 a 16/11

Luz de Luma, yes party!!!
Todos os anos gosto de dar uma força ao BookCrossing Blogueiro, um evento incrível no qual livros são libertados para que outras pessoas tenham a oportunidade de lê-los. Aqui tem um post meu do ano passado, explicando toda a iniciativa.

Esse ano eu não vou liberar livros porque já tive que me desfazer de muitos ao longo, por motivos diversos. Mas se você tem algum, adulto ou infantil, não deixe de libertá-lo, com uma dedicatória explicando que ele não está perdido, mas aguardando um novo leitor. Deixe em praças, bancos, supermercados, escolas ou simplesmente presenteie um amigo ou conhecido.

Ainda dá tempo para participar!!!! :D


E, como sempre, o Pequenos Leitores não poderia ficar de fora dessa iniciativa. Também está participando. Passe lá e conheça esse espaço incrível, dedicado a pais e filhos que gostam de viajar, aprender e se divertir nos livros!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Profissão: Dona de Casa

Este post foi atualizado para fazer parte da blogagem coletiva:

Clique na imagem para conhecer os outros posts.



Há alguns anos, optei por ficar em casa, para acompanhar de perto o desenvolvimento dos meninos e também por acreditar que, na realidade que eu tinha, com escola particular em tempo integral, mais transporte escolar, não valia a pena o dinheiro gasto e as horas que passávamos separados (e no trânsito, tanto eu como eles), comparando ao que eu ganhava (em todos os sentidos, não somente financeiro) trabalhando fora. Há muito o que evoluir para que a mãe que tem que bater ponto todos os dias se sinta segura e de bem consigo mesma e com sua agenda.

Meu último trabalho de carteira assinada foi em 2007. Nesse meio tempo, não fiquei parada, trabalhei com vendas de cosméticos, e-commerce, fazendo doces e bolos, peguei traduções, revisões de texto, entre outras coisas... Algumas deram certo, outras não. Em nenhum momento deixei de manter a leitura em dia, de estudar e de me atualizar. Sou ativa nas redes sociais, montei uma interessante rede de amigos e conhecidos, além de ser ativista das causas nas quais acredito. Tive um blog, encerrei, agora tenho esse, que em breve se desdobrará, o que já era para ter saído do papel, mas teve que ficar quietinho por vários fatores ocorridos durante esse ano (nada fácil) que adiaram esse e outros projetos.

Muito, felizmente, se falou sobre maternidade x trabalho durante o ano, como numa série de reportagens do caderno "Empregos e Carreiras/Negócios, da Folha, em maio. Uma, sobre a licença maternidade de 6 meses ser rara, no mundo corporativo, mesmo com os incentivos oferecidos pelo Governo. Outra cita empresas que, por opção, oferecem o benefício da licença estendida (e a mudança de paradigmas que ocorre também com as mães, que podem ficar mais tempo com seus filhos), com o objetivo de tranquilizar e fidelizar as profissionais, valorizando-as. Uma também excelente opção a ser pensada para o melhor relacionamento com funcionários que são mães e pais é a concessão de férias junto com as férias escolares ou, caso isso não seja 100% viável, a flexibilização da jornada de trabalho, através de home office e horários amigáveis, permitindo a convivência em parte do período com os filhos. É possível e é desejável, trazendo benefícios a todas as partes, pois as pessoas ficam mais comprometidas e satisfeitas.

A última reportagem era sobre o empreendedorismo pós maternidade, que também está sendo mostrado nesse momento pelo Fantástico, através do quadro Mãe S/A. O caminho do empreendedorismo foi o que eu escolhi. No trabalho como um todo, remunerado, voltado para clientes empresas e pessoas físicas e no trabalho em casa. E sabe que nesse último aprendi muita coisa (nem sempre do modo mais fácil, mas está valendo) que pode ser utilizada com clientes e empresas com os quais eu venha trabalhar? Concordo com a Viviane Pereira, do Mãe Digital, quando ela compara a dona de casa a uma CEO (Chief Executive Officer, ou Diretora Executiva). Temos que ser especialistas em finanças, em administração de tempo, gestão de pessoas, relações humanas, pedagogia, psicologia, medicina... A casa tem que funcionar e estar em harmonia.

Agora, estou às vésperas de começar novo trabalho fora em meio período (começo amanhã). Confesso que é mais por necessidade de equilibrar o orçamento do que por vontade. Mas não deixa de ser um desafio e adoro desafios. Não de voltar ao mercado, pois nunca saí dele. Mas de testar uma nova forma de organização e colaboração familiar, uma demanda maior por uma eficiente administração do tempo e dos recursos. Felizmente, nessa nova empreitada conto com o apoio do meu marido e até dos meninos, proporcionalmente ao que podem fazer sem prejudicá-los, além da responsabilidade, no caso dos mais velhos, de fazer suas tarefas escolares e de assumir seus compromissos sem tanta supervisão (que não vai deixar de existir, só não vai ser ostensiva - até porque não precisa, pois são ótimos alunos). Vai ser uma experiência interessante. E reforça ainda mais minha principal função, da qual muitas vezes fiquei brava quando assim me chamavam, mas hoje assumo com orgulho: sou dona de casa.
Google

Update 08/003/2013: Percebi, três meses após escrever esse post, que prefiro acompanhar minha casa e meus filhos de perto e também que gosto de ser dona do meu tempo. Voltei ao home office e estou muito feliz com a minha escolha. Até porque minha principal função, dona de casa e meu principal papel, o de mãe, não se alteraram. Pelo contrário. Foram reforçados e me fizeram ter mais certeza de que, independente do que eu escolha, serei feliz com esses dois pilares, com esses dois papéis, com essas duas funções que são o alicerce, ungidos com amor, da minha família, meu bem mais precioso.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

É da nossa conta sim!!! #semtrabalhoinfantil


No último dia 09 foi o lançamento da campanha da Fundação Telefônica, junto com o UNICEF e a OIT. O blog A Vida Como a Vida Quer, da Sam Shiraishi, fez o convite para divulgarmos a ideia nas redes sociais e na blogosfera, formando uma corrente do bem, dando uma força para que esse mal se erradique de vez. No dia 12 de junho, participei da blogagem coletiva #semtrabalhoinfantil, pelo Dia Internacional do Combate ao Trabalho infantil, com esse post. Hoje volto a me engajar no tema, pois nunca é demais frisar que lugar de criança é na escola ou brincando, nunca trabalhando!

Eu realmente acredito que a criança tem que aos poucos aprender a ter responsabilidades, proporcionalmente à sua faixa etária. Colocar uma roupa no cesto, arrumar os próprios brinquedos, colocar o próprio copo na pia, arrumar sua cama pela manhã. Eles gostam de ajudar e aprendem a dar valor ao trabalho. Mas daí é muito diferente colocar uma criança para lavar toda a louça da casa, cozinhar ou fazer faxina. E o trabalho infantil doméstico é quase cultural em muitos lugares do país, não só em rincões distantes, mas nas cidades também, principalmente entre a população mais pobre.

Deixa de ser ajuda ou aprendizado no momento em que impede a criança de brincar, de ser criança ou atrapalha seu desenvolvimento escolar. Ou quando se torna obrigação sistemática.

O trabalho infantil também é muito utilizado na cadeia produtiva. Nesse caso, cabe aos consumidores serem conscientes e não comprar de empresas que utilizem esse tipo de mão de obra, seja diretamente ou através de fornecedores.

É preciso denunciar qualquer situação de trabalho infantil, seja remunerado ou pior, escravo, pois quem não denuncia também é cúmplice. As denúncias podem ser feitas nos Conselhos Tutelares, pelo Juizado da Infância e Juventude, pelo Disque 100 ou diretamente ao Ministério Público.

Participe!!! Utilize seu blog ou seu perfil nas redes sociais. No Twitter, utilize a hashtag #semtrabalhoinfantil. Isso também é da sua conta!


Blogagem coletiva "É da nossa conta!"
Data inicial: 16/10
Mais informações:
Fan Page Pró-Menino: http://www.facebook.com/redepromenino
Twitter: @promenino
Site: promenino.org.br



Um post que eu não queria fazer


Adeus, querido Tygra. Você foi de repente e precocemente. Hoje estava planejando levá-lo para tomar sol, entre outras coisas e até comprar aquele atum que você adora. Mas onde você está não precisa de mais nada disso. Que fique bem, ao lado de anjinhos como você, criança linda.

sábado, 13 de outubro de 2012

Pequenas Felicidades - Post 5

A blogagem coletiva "Pequenas Felicidades" é uma deliciosa iniciativa do blog Botõezinhos e nos convida a rever nossa semana e a valorizar mesmo as mínimas coisas boas que nos acontecem.

Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!

"Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti
e em todos os seres." Trecho de oração celta



A maior felicidade que se pode ter é ser independente e íntegra aos seus princípios e perceber que pode viver muito bem com eles. É também perceber que é melhor do que muita gente e até você mesma pensam.

A gente questiona muito quem a gente é, do que é capaz, se realmente gostam de nós de verdade. Eu tenho a sorte de ter amigos queridos que gostam de mim como eu sou. E cheguei à conclusão de que se não sirvo para alguns se “não mudar”, quem sai perdendo são eles. Eu não vou mudar a essa altura da vida, não na essência. Se meu jeito de ser incomoda, só lamento. Quem me conhece e gosta de mim de verdade, sabe que apesar dos eventuais defeitos, as qualidades superam e que podem ter em mim uma amiga fiel como uma mafiosa.

Não aceitei ninguém, não fui para a luz, não viajei na nave de mestre algum, tampouco psicografei mensagem. Encontrei a deusa maior de todas, que sou eu mesma. Todos somos deuses. Deus, ou o que quer que se chame, como diz Raul, está em nós (mas nós não estamos nele).

Não, não tomei LSD ou algo semelhante, é que uma das felicidades da semana foi constatar que posso ser feliz a despeito de quem e do que. Isso se chama independência e é condição para ser feliz. Não é simples, não se mantem a todo tempo, mas é uma evolução.

E, puxa vida, ontem foi Dia da Criança, um dia feliz por natureza!!! :D Comemos comida boa, rimos, ficamos em casa por causa da chuva e foi muito bom!

Ilustração da Dani Moreno para uma blogagem coletiva muito legal que fizemos ano passado.

Outras lindas felicidades da semana:

Felipinho fez 3 anos!!!! Mais lindo que nunca, esperto, inteligente, nossa alegria da casa!!!




Ganhei o Tygra, que a princípio pensei ser Anna Sofia, kkkk. Ele ia ser abandonado por uma vizinha na rua. Imagina, com cerca de 01 mês, não sobreviveria nunca!!! Não pensei duas vezes, catei as coisas dele na casa dela e trouxe tudo para a minha. Olha que lindooooo!!!




Essa postagem saiu um tantinho atrasada, mais tarde coloco a Esmaltes. Quer participar também? Essa semana o tema é Histórias em Quadrinhos, divertidíssimo!

/Update: Nessa semana não participarei da BC Esmaltes porque não fiz "azunha" ainda, rs. Mas vão lá no blog da Fernanda Reali e vejam as participações mais que especiais da semana ;)

sábado, 6 de outubro de 2012

Uma pequena análise pessoal sobre as eleições

Não costumo usar o blog para falar de política diretamente, tampouco para defender candidato X ou Y. Mas a situação daqui do Rio nessas eleições é bem peculiar e achei que deveria dar a minha opinião.

Observo as mudanças que ocorreram nos últimos quatro anos, assim como acompanhei a ascensão política de Marcelo Freixo (cuja trajetória inspirou inclusive o personagem Diogo Fraga, de Tropa de Elite 2).

Não gosto 100% do Freixo, não concordo com algumas ideias dele, a começar pela de que bandido tem direitos humanos. Mas também acho muito perigosa essa teórica unanimidade em torno de Eduardo Paes (nas pesquisas). Não posso negar que o Rio avançou muito nos últimos anos. Isso aqui estava entregue às moscas, ninguém queria investir aqui, a educação era lamentável. Hoje existem escolas como as dos meus filhos, de horário integral, a do pequeno é EDI (Espaço de Desenvolvimento Infantil). Mas tive sorte de encontrar escolas top de linha (e persistir muito para encontrar vaga, especialmente para o menor, que foi para o Maternal). A maioria da rede não é assim. Escolas como as deles são minoria, além do número de creches ser insuficiente e as que existem têm horários incompatíveis com mães que trabalham fora em tempo integral.

Outra coisa que incomoda muito é a opção por transporte rodoviário, quando seria muito mais eficiente e sustentável investir em metrôs e trens.

Houve melhoramentos urbanos, como o Parque Madureira, por exemplo. Melhorou sim. Mas o que me preocupa na Prefeitura atual é justamente as obras para aparecer, seja na educação, seja nos transportes, seja no urbanismo. Em locais pontuais e estratégicos. Meu bairro, o Cachambi, na região do Grande Méier, por exemplo, é tido como bairro de classe média, mesmo estando no subúrbio. Madureira é polo comercial, além de tradicional berço do samba.

Temo pelo que pode acontecer nos próximos 4 anos, a exemplo de César Maia, que fez alguma coisa no primeiro mandato, depois largou a cidade à própria sorte no segundo. Como Eduardo Paes é novo e não é nada burro, além de ser natural sucessor de Dilma Roussef em 2018 (caso ela venha a ser reeleita), torço realmente para que suas ambições sejam muitas, para que ele não largue a cidade, como fez seu antecessor e o Rio seja cada vez mais próspero.

De qualquer forma, acho que um segundo turno cairia bem, junto com Marcelo Freixo, para que os debates se aprofundassem e se intensificassem, desnudando os candidatos e nos fazendo escolher de forma mais consciente, sem manipulação ou pirotecnia.


domingo, 16 de setembro de 2012

Esmaltes e Economia Doméstica

Para essa blogagem, com unhas curtíssimas e sem tirar cutículas, por causa da recente faxina/arrumação promovidas aqui, usei o Rosa Colonial, da Colorama.

O tema dessa semana é super importante. Em termos de grana e de sustentabilidade.

Dificilmente alguém promove otimização de gastos sem ser por necessidade. Quando o inteligente deveria ser planejar gastos e orçamento ainda com as contas equilibradas e fazer sobrar, para investir ou para realizar pequenos e grandes desejos que tenhamos.

A Fernanda Reali citou o excelente livro "Sobrando Dinheiro", do economista Luís Carlos Ewald, leitura obrigatória para quem quer organizar as contas. Estou relendo nesse momento, para reorganizar as minhas. Recomendo também os livros do Gustavo Cerbasi, em especial "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" e "Como Organizar Sua Vida Financeira".

Dinheiro está difícil para a maioria das pessoas, então temos que fazê-lo durar mais. Além disso, para garantir um desenvolvimento sustentável, devemos mudar nosso modelo de consumo, partindo para compras inteligentes e técnicas que nos fazem consumir menos e diminuir o impacto no meio ambiente.

Aqui em casa aprendi (e ainda estou aprendendo) na marra. E o que aprendo, tento passar para meus filhos, para que não cresçam como eu cresci, sem nenhuma noção de educação financeira ou doméstica.

Algumas dicas simples utilizamos aqui e tem dado muito certo:

Energia: se não está usando, não ligue! TV, computador, luzes da casa. Aproveitamos ao máximo a luz natural, quando não tem ninguém no PC os monitores ficam desligados.

Telefonia: fixo só liga para fixo e celular só liga para celular. Todos fazemos parte da mesma operadora, para aproveitar as ligações gratuitas entre números da família. Isso faz muita diferença na hora da conta, e, de quebra, nos proporciona, com a economia, investir em mais em velocidade de banda larga.

Água não é vassoura!!!! Não devemos usar, por exemplo, a água saída da mangueira para "varrer" sujeira. Em vez disso, primeiro devemos varrer (seja quintais, seja dentro de casa, quando for lavar algum ambiente), depois molhar levemente e aplicar produto que será usado para limpeza. Após isso, sim, enxágua. Não deixar torneiras abertas sem necessidade e verificar sempre a possibilidade de vazamentos, por menores que sejam, garantem boa economia. Lavar calçadas, não preciso nem falar... É ignorância e desperdício puro mesmo.

Aqui temos o hábito de pesquisar nos supermercados do bairro para verificar onde está tendo ofertas e na maioria das vezes compramos assim. Existem produtos que têm que ser comprados frescos, ou de época, esses compramos nas feiras. Aliás, consumir frutas e legumes da época e de fornecedores localizados por perto, além de ser mais saudável e garantir melhor sabor e qualidade, também muitas vezes representa economia, por causa da queda do preço, pela sazonalidade e também pela diminuição do custo do frete, além de estimular o consumo local e gerar menos carbono com a compra (pois o produto viajou menos, menos combustível foi gasto...).

Diminuí muito a compra de produtos de limpeza, me concentrando em alguns produtos básicos, dos quais faço misturas que fazem render, não poluem a casa e o esgoto com substâncias pesadas e funcionam bem, deixando a casa cheirosa e limpa.

Compro sempre sabão líquido para lavar roupas, pois é altamente diluível, rende muito, não mancha e ainda pode ser aproveitado na limpeza. Ele e água são a base de tudo, para lavar.

Não posso abrir mão do cloro, pois tenho cachorro e crianças. Compro um excelente no mercado, com graduação 4,5% de cloro, o que é quase o dobro da água sanitária normal, que tem entre 2 e 2,5%. Com isso, consigo diluir, fazendo água sanitária ou utilizando puro, se realmente houver necessidade, como no ralo do quintal, por exemplo.

Para lavar louças uso somente sabão em pedra, que dura muito mais que detergente, custa menos e limpa melhor.

Uso um desengordurante que eu faço, que é coringa, tanto para borrifar na louça, antes de lavar, quanto para limpar superfícies e, de quebra, desinfetar: metade do recipiente de água, metade de vinagre branco, deixando dois dedos para acrescentar um bom detergente líquido à sua escolha. Com isso, o produto dura muito mais e tem muito mais eficácia.

Para finalizar a limpeza, tenho outro coringa. Assim como a Lola São Paulina, gosto muito de álcool. Deixei de comprar o em gel para limpeza, só uso o líquido, que é mais barato e rende mais. Aqui tenho outra solução, 1/3 do recipiente de vinagre branco, 2/3 de álcool e uma caixinha de pedras de cânfora. Essa solução, além de finalizar a limpeza, fazendo secar mais rápido, é desinfetante e repelente de insetos. Pode colocá-la num borrifador e finalizar com ela a limpeza ou aplicar onde houver necessidade. Na cozinha, aplico pura, no banheiro, acrescento uma essência (normalmente pinho ou eucalipto) e na área de serviço, onde também é o cafofo da Duda, preparo à parte, acrescentando cravos - dá para aplicar nela e no ambiente onde ela fica, sendo repelente também de pulgas e carrapatos natural.

Para os pisos das áreas sociais, misturo metade álcool, metade água e acrescento lavanda ou alfazema.

Economia doméstica é mais do que guardar mais uns trocados no bolso e conter despesas. É aprender a viver com menos e melhor.

Tem muito mais dicas, muitas delas compartilhadas nos blogs das amigas que fazem parte dessa blogagem coletiva. Mulheres inteligentes, antenadas e todas trabalhadas nos esmaltes, um mais lindo que o outro. Confira aqui, no blog da Fernanda Reali.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Arroz Doce

Hoje fiz o post das minhas Pequenas Felicidades e cometi o pecado de ter esquecido do meu arroz doce, que fiz anteontem e que sempre agrada e faz sucesso.

É um doce que eu adoro!!! Quando vou naqueles restaurantes árabes, tipo os que tem na 25 de março, ou a um lugar mais antigo, tipo leiteria, fico olhando na vitrine se tem. Caso tenha, ganha pontos comigo!

Essa é a minha receita, que adaptei de outras que aprendi, com família e em outras receitas.

Foto do Google, meramente ilustrativa, porque o arroz doce daqui já era, rs. Peguei uma que fica com a mesma consistência.

  • Uma panelinha padrão que usamos para fazer arroz cru e lavado (Deve dar o que... Umas 02 xícaras...) A panelinha é para comparar com o arroz salgado que fazemos no dia a dia, pois para cozinhar como se deve, tem que usar panela grande.
  • Açúcar a gosto - eu coloco o suficiente para cobrir o arroz dentro da panela
  • cravo
  • canela em pau (eu uso dois)
  • noz moscada (eu só uso ralada na hora)
  • 01 livro de leite
  • 01 lata de leite condensado
  • 01 xícara de leite de coco
  • raspas de limão
Eu costumo ligar o fogo e dar uma refogada no arrroz, açúcar e temperos. Depois que o açúcar derreter e ficar transparente, cobre isso tudo com água (01 litro, mais ou menos) e deixa cozinhar até ficar no ponto do arroz convencional, sem deixar secar o "molho". Acrescenta o leite, deixa ferver, abaixa o fogo e deixa cozinhar por 10 minutos ou quando ficar no ponto que você gosta.

Quando tudo estiver ok, deixando o fogo baixo como está, coloca o leite condensado, o leite de coco e as raspas de limão (bem pouco). Deixa por mais um pouco, para pegar o gosto de tudo e coloca num recipiente, salpicando com canela em pó. Sirva quente ou frio, à escolha.

Google


Vai bem com um café que é uma beleza!! :D

Pequenas Felicidades - Post 4

A blogagem coletiva "Pequenas Felicidades" é uma deliciosa iniciativa do blog Botõezinhos e nos convida a rever nossa semana e a valorizar mesmo as mínimas coisas boas que nos acontecem.

Amanhã!
A luminosidade
Alheia a qualquer vontade
Há de imperar!
Amanhã!
Apesar de hoje
Será a estrada que surge
Pra se trilhar
Amanhã!
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar

Com toda a sinceridade, nessa semana eu não iria participar do Pequenas Felicidades. Estou muito triste por conta de algumas mudanças inevitáveis que estão ocorrendo e por conta de outras coisas chatas que insistem e me deixar em batalha comigo mesma. Mas não gosto de celebrar a tristeza e, apesar de tantos problemas nessa semana, não desisto de celebrar a vida.
  • Duda fez 01 ano!!!!!!!! Nossa, como passou rápido!!! Parece ontem que aquela bolinha de pelo preta chegou aqui em casa, assustada, numa noite fria e chuvosa, trazida direto da casa de sua mãe.

Essas fotos são do início do ano, as outras estão num outro cartão de memória, depois eu atualizo, rs.

Felipinho caminha para seus 03 anos ativo, inteligente, educadinho, falando bem melhor e... Mamando!!! Rs. Não quer largar por enquanto, kkk. Quanto à fala, na verdade, ele já conversa há bastante tempo e fala direito um monte de coisas, mas quer conversar no nosso ritmo e acaba embaralhando tudo, falando enrolado, quando tenta estabelecer diálogo, rs. Agora está começando a controlar melhor isso, sem precisar de tradução simultânea, rs.

Dani cada vez mais mostra habilidade com ferramentas e máquinas, já conserta um monte de coisas em casa (desde que não mexa com eletricidade, não que ele não saiba, eu que não deixo).

Pedro vai, finalmente, voltar a fazer teatro, coisa que adora. Só falta agora voltar para a capoeira.

Tenho arrumado tempo para voltarmos a ficar juntos quando chegamos da escola, no finalzinho da tarde. Lanchamos, conversamos, brincamos, fazemos bagunça, ouvimos música... É, junto com o jantar, o momento de colocar o papo em dia, após um dia inteiro de atividades minha e deles.

Foi também uma semana de muitas ideias, muita produção e muita criatividade, devidamente guardadinhas para serem soltas no momento certo (sim, estou fazendo suspense, kkkk) :)

Termino a semana com a missão de terminar de organizar minha vida, para que a próxima seja bem melhor que essa.

/Update: teve uma deliciosa felicidade: meu arroz doce, cuja receita coloquei aqui. ;)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Revivendo a adolescência pelo olhar dos filhos


Anteontem, no Seminário Crescer, aprendi mais um pouco sobre o brincar. As informações foram especialmente úteis para usar com meu pequeno Felipe, de quase três anos. Ele tem dominado as atenções ultimamente, revivendo situações, quebrando antigos paradigmas, relembrando erros passados, com mais tempo e mais maturidade, aperfeiçoando o exercício da maternagem.

Com ele, revivo esperiências antigas e acrescento novas informações. Com o Pedro, do meio, foi "no embalo" pois ele veio 1 ano e 9 meses depois que o mais velho. O que aprendia com um, usava com o outro e vice versa. Com o Dani, mais velho, é diferente, ele é cobaia, sempre "inaugura" situações, rs. E, neste momento, ele está para inaugurar outra fase, a adolescência. Com 11 anos, tamanho de 14 (já está da minha altura), cabeça de, bem... Rs... Depende do humor, pode ser de um bebê de 3 ou de um adolescente um pouco mais velho (e rebelde, e chato, rs). Brincadeiras à parte, é uma fase difícil sim, mas encantadora e cheia de possibilidades.

Cena do Filme "Rei Leão"
Daí que fazia séculos que não assistia Malhação... Ontem, estava um pouco mais cansada que o normal, ao chegar das escolas com os meninos e resolvi deitar na cama, após lanchar e procurar algo para ver rapidamente na tv. Percebi que a adolescência mudou muito pouco. Tirando os modismos, efêmeros, as dúvidas, anseios e aspirações são as mesmas.

Sei que biologicamente a adolescência só começa com 13, 14 anos, mas acho que as coisas estão também mais aceleradas e desenvolvidas, isso inclui os corpos deles. A mente nem sempre acompanha - quase nunca.  E essa fase, 11, 12 anos, quando começam o chamado Fundamental II, quando nem são crianças, nem são adolescentes, mas começam a ganhar mais tarefas e responsabilidades, dá uma pirada... O chamado "mercado" também contribui bastante com a confusão, tentando impor o conceito totalmente equivocado de "pré-adolescência", encurtando a infância com o objetivo de aumentar o consumo e o público consumidor.

Minha adolescência foi uma fase muito especial e moldou 90% de quem eu sou hoje. Aprendi muita coisa sozinha ou trocando figurinhas com amigas, pois não tinha muito a quem recorrer (diálogo não era regra na minha casa). Minhas maiores amizades são dessa época. Um grupo que (junto ou separado pelas distâncias) é unido até hoje, coisa de quase trinta anos, mesmo que se fale somente pelo Facebook. Muito de minha experiência dessa época pretendo usar não para andar por eles, mas para mostrar que nem sempre precisamos ir pelos caminhos mais difíceis para provar algo, seja para alguém, seja para nós mesmos.

Como não tenho filha, tenho que lembrar da minha época, mas tenho que lembrar também de como eram os garotos, acrescentando a isso informação, farta e disponível para pais de qualquer geração se conectarem aos seus filhos, sem muitos abismos.

Ele, felizmente, tem algo que eu e meu irmão por parte de mãe não tivemos: um pai presente. Isso vai ser importante, no que diz respeito a referências.

Faço questão que tenhamos diálogo, falamos abertamente sobre tudo aqui em casa, nenhum assunto fica sem resposta. Cobro muito (reconheço que às vezes de forma excessiva), mas se cobro é para extrair dele e dos irmãos o melhor. Claro que tem as birras típicas, mas isso faz parte e a gente aprende a lidar, ora endurecendo, ora fazendo com que eles riam deles mesmos. As broncas também crescem e aparecem, rs.

O que temos sempre que fazer é ficarmos presentes para sanar as dúvidas, mas também deixar espaço para que cresçam, aprendam e aproveitem o pouquinho de infância que lhes resta, sem acelerar processos, sem pular fases.


http://centraldequadrinhos.com

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Brincar é coisa de criança

"Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa". Platão

Getty Images

Aconteceu hoje o 4º Seminário Revista Crescer, cujo tema este ano foi "brincar".

domingo, 9 de setembro de 2012

Falando de infância e prevenção

Um rápido prólogo, porque acho que estou devendo uma satisfação a meus leitores.

Fiquei ausente por um tempo (mais longo que gostaria, pois gosto muito de escrever e da interatividade com vocês). Tudo começou com um problema no html do template, que deixou o layout totalmente doido. Como a ajuda do Blogger é zero à esquerda, tive que pesquisar para eu mesma resolver o problema. Problema resolvido, aí vieram as demandas, o desânimo de escrever ou simplesmente falta de tempo, apagando incêndios. Felizmente, me mantive ativa nas redes sociais, o que minimiza um pouco a "saudade".

Sim, foram muitas demandas, mas não quero ficar falando de mim, tampouco me lamentando. Estou de volta à blogosfera.

Nesses quase dois meses que fiquei "fora" alguns assuntos bombaram. Vou atualizando por aqui aos poucos, para não gerar posts gigantescos, rs. Mas um em especial me chamou atenção, por afetar diretamente meu cotidiano.


No início de agosto, recebi um convite muito fofo da Osmogel para participar do evento "Mães em Ação", um café da manhã que aconteceu no Jardim Botânico, no Espaço de Plantas Medicinais, seguido de um bate papo com o Dr. Edmilson Migowski (pediatra, infectologista e diretor do Instituto Prevenir É Saúde) sobre prevenção de acidentes infantis. Infelizmente, não pude estar presente, mas me inteirei do que rolou no evento, que marcou o Dia da Prevenção de Acidentes com Crianças, celebrado no dia 31/08.

Acidentes são a primeira causa de morte e sequelas em crianças e a prevenção é a única forma de evitar isso. Achamos que nunca vai acontecer conosco, até que a fatalidade ocorre. 90% dos acidentes podem ser evitados.

Desde uma exposição prolongada ao sol, passando pela cozinha ou pela área de serviço (locais extremamente perigosos para crianças, especialmente as pequenas), pelo trânsito, piscinas, praias... São vários lugares e situações e todos eles fazem parte do nosso dia a dia. Sabendo evitar, os acidentes não ocorrem, tampouco evoluem para algo mais grave. Pensando nisso, a Osmogel editou essa interessante cartilha, leitura obrigatória para pais e cuidadores, com várias dicas de prevenção. Vale a pena baixar e dar uma lida!!!!


Outras blogueiras daqui do Rio estiveram presentes (felizmente conheço bem todas essas lindas): Eliane CecconSofia Amorim (que fez um post super completo a respeito, com importantes dados e estatísticas), Chris FerreiraRebeca Brício e Mari Hart Dore. Foi uma manhã super agradável, algumas levaram os filhotes e estes se divertiram muito no espaço destinado a eles. As fotos do evento podem ser conferidas aqui.

Parabéns a todos os envolvidos pelo sucesso do evento e por trazer esse assunto tão importante ao debate.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Esmalte e Atrevimento

"Nós, os malucos, vamos lutar
Pra nesse estado continuar
Nunca sensatos nem condizentes
Mas parecemos supercontentes
Nossos neurônios são esquisitos
Por isso estamos sempre aflitos
Vamos incertos
Pelo caminho
Nos comportando estranhos no ninho
Quando a solução se encontra, 
um maluco é do contra

Mas se vai pro lado errado, 
um maluco vai do lado

Malucos, a nossa vida é dar bandeira
ligando a luz da cabeceira,
se a água pinga na torneira
Malucos, a nossa luta é abstrata
já que afundamos a fragata,
mas temos medo de barata

Nós, os malucos, temos um lema
Tudo na vida é um problema
Mas nunca tente nos acalmar
Pois um maluco pode surtar
Os nossos planos são absurdos
Tipo gritar no ouvido dos surdos

Mas todo mundo que é genial
Nunca é descrito como normal
Quando o papo se esgota,
um maluco é poliglota
Mas se todo mundo grita,
um maluco se irrita

Malucos, somos iguais a diferença
e todos temos uma crença:
seguir a lei jamais compensa
Malucos, somos a mola desse mundo,
mas nunca iremos muito a fundo
nesse dilema tão profundo

Malucos, a nossa vida é dar bandeira
ligando a luz da cabeceira,
se a água pinga na torneira
Malucos, a nossa luta é abstrata
já que afundamos a fragata,
mas temos medo de barata"

Fernanda Reali, estou na área!!!

Ousadia para mim é vermelho. Para esse post escolhi o "Atração Fatal", da Colorama. Intenso como paixão. Porque para ser atrevido, tem que ser um apaixonado. Pela vida, principalmente.

É com muito prazer que hoje estreio nessa blogagem coletiva. Me apaixonei por ela aos poucos, curtindo semanalmente os posts.

O tema de hoje praticamente me obrigou a participar. Sou louca de pedra. Sou atrevida. Sou desaforada. Sou kamikaze, se a situação pedir.

Me junto a esse bando de louco (sem alusão ao Curíntia, please) que não tem medo de falar, se expor, chorar, rir alto, se jogar, dar chilique, sair na porrada ou de simplesmente sorrir para um estranho. Como disse a Lola Diacuy, "ousadia... e alma livre". Um caleidoscópio de ideias, contestações, de onde sai a criação, de onde saem soluções e também de onde sai muita encrenca.






Pequenas Felicidades - Post 3

A blogagem coletiva "Pequenas Felicidades" é uma deliciosa iniciativa do blog Botõezinhos e nos convida a rever nossa semana e a valorizar mesmo as mínimas coisas boas que nos acontecem.

Fiquei um tempinho fora blogagem coletiva. Não que em dois meses e pouco não tivesse tido nenhuma felicidade, pequena ou grande. Mas demandas (sempre elas) unidas a probleminhas pontuais de saúde atrapalharam um pouco a garimpagem semanal de prazeres. Mas eles estiveram presentes e nessa semana volto a listá-los.

Foi uma semana que começou com febre do pequeno, adiamento de compromissos, algumas tristezas por coisas que às vezes fogem ao controle, frio e chuva. A chuva foi cessando, as nuvens dissipando e as coisas foram voltando ao seu lugar. Felipinho já está ótimo e comendo, os três estão de férias e tudo se encaminha para um final de semana em paz e com sol :D

Sexta, 15/07, foi o último dia do ano letivo dos meninos antes das férias. E as três escolas aproveitaram para fazer festa!!! As do Dani e do Pedro fizeram as respectivas festas juninas internas, para os alunos e a do Pedro fez uma linda apresentação para os pais, todas com músicas de Luiz Gonzaga, em homenagem ao centenário de seu nascimento.

Pedro dançou muito bem e era um dos mais animados!!!

Tirando o chapéu, que foi ideia da professora, ele é que produziu o visual para a festa.

Na escolinha do Felipe, como já tinham feito festa junina, aproveitaram os trabalhos feitos para a Rio+20 e fizeram uma apresentação para os pais, com os trabalhos e com performance dos pequenos. Foi a primeira apresentação do Felipinho!!!!! :D (Primeira porque não participamos da festa junina, já que foi no dia seguinte que eu me acidentei, fraturando a costela e ainda estava com muita dor).

Aguardando o começo da apresentação.



Pau brasil que será plantado no quintal da escola.


Xote Ecológico

Lindão se apresentando direitinho!!!











Meus três lindos - Daniel, Pedro Henrique e Luís Felipe.

Nessa apresentação do Felipe tive uma emoção a mais: a turma do EI-10 apresentou "A Linda Rosa Juvenil" como parte do evento. Eu, com a mesma idade (por volta de 5 anos) também apresentei, fazendo o papel da Rosa. Pode parecer besteira para alguns, mas essas lembranças de minha infância me emocionam de verdade. Mostram de onde vim, quem eu realmente sou e me lembram de nunca esquecer que aquela menina sou eu!!!







Sexta 15/07 também foi Dia Mundial do Rock. Para uma família de roqueiros é uma super data, com muito a comemorar!!!



Por fim, tivemos bons momentos gastronômicos (com esse frio só dá vontade disso, rs): um risoto especial de abobrinha que nasceu de um improviso e as impagáveis esfihas do maridão.




Um super final de semana e que a próxima semana seja ainda melhor!!!!!!!!!!!!

UPDATE!!!
Felipinho, brincando de montar com seus bloquinhos coloridos, vem e me mostra, dizendo que fez um pão!!! :D



domingo, 15 de julho de 2012

Infância Comercializada em Cotas

http://migre.me/9Uils

Hoje eu iria escrever sobre as férias dos pequenos e dicas de como aproveitá-las sem enlouquecer ou perder os empregos. Mas esse assunto vai ter que ser adiado. Dando uma passada pelos jornais pela manhã (coisa que aos domingos consigo fazer de forma mais, digamos, completa) me deparei, com um pouco de atraso, com a notícia no Estadão de que um debate sobre a obesidade infantil, tema mais que importante, por se tratar de um transtorno que em muitos países já se transformou em epidemia, foi cancelado do 16.° Congresso Mundial de Ciência e Tecnologia de Alimentos porque, segundo sua presidente, a Dra. Glaucia Pastore, o tema afugentaria patrocinadores do evento.


O Congresso será realizado de 5 a 9 de agosto, pela primeira vez no Brasil.


Qualquer pai e mãe responsável (não precisa ser cientista, médico ou doutor em qualquer coisa para saber disso) sabe que a obesidade infantil é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. E se torna mais grave quanto maior o poder de compra da população. Não por acaso, com a explosão de consumo nas últimas décadas, o problema também já é nosso, aqui no Brasil. É, portanto, grave, que num evento que pretende discutir de forma séria temas como alimentação e saúde patrocinadores interfiram na pauta a esse ponto. Tão grave quanto médicos receitarem medicamentos porque os laboratórios fabricantes lhes deram "agradinhos" em congressos.


Abaixo, para finalizar, reproduzo o manifesto da jornalista Claudia Visoni, que pode ser direcionado aos organizadores do evento (através de um "Fale Conosco" na página oficial) ou servir de pauta para discutirmos o assunto em sociedade, já que os profissionais que deveriam discuti-lo de forma isenta estão mais preocupados com "jabás" e patrocínios que possam contabilizar.



CARTA ABERTA AOS ORGANIZADORES DO 16º CONGRESSO MUNDIAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS


Somos um grupo de mães e pais, cidadãos preocupados com a saúde da próxima geração. Temos conhecimento de que a obesidade infantil é um dos principais problemas de saúde pública enfrentados pela humanidade atualmente e sabemos que os maus hábitos alimentares comprometem o futuro das crianças de hoje, adultos de amanhã. Estima-se, inclusive, que pela primeira vez em séculos sua longevidade será inferior à de seus pais. 


Sabemos também que a má nutrição infantil está intimamente relacionada com a influência da publicidade, que despeja sobre esse público doses maciças de mensagens que visam incentivar o consumo de alimentos de altíssimo valor calórico e baixíssimo conteúdo nutricional. Estamos falando refrigerantes, biscoitos, salgadinhos, pratos prontos, doces, guloseimas e demais produtos com altos teores de açúcar, sódio, gordura, carboidratos refinados, corantes, conservantes e outros aditivos potencialmente danosos à saúde. Se a dieta das crianças fosse baseada em alimentos naturais, frescos e integrais, preferencialmente orgânicos, a epidemia de obesidade infantil acabaria imediatamente. 


Acreditamos que não existe tema mais importante do que o futuro da humanidade para ser debatido 16.° Congresso Mundial de Ciência e Tecnologia de Alimentos. No entanto, ficamos sabendo que tal assunto não será abordado para não desagradar os patrocinadores. Estarrecidas diante desse fato, temos perguntas a fazer:


- Os senhores têm conhecimento das pesquisas alarmantes sobre o efeito da alimentação industrializada na saúde infantil?


- Os senhores não se importam com a saúde das crianças?


- Os senhores acreditam que pautar um congresso a partir das expectativas dos patrocinadores é fazer ciência?


- Os senhores têm como objetivo apenas descobrir novas maneiras de utilizar ingredientes artificiais e potencialmente prejudiciais para criar produtos altamente lucrativos para a indústria e de péssima qualidade para os consumidores?


- Os senhores têm algum interesse genuinamente científico nesse evento ou pretendem apenas aproveitar as verbas oferecidas pelos patrocinadores para farrear em Foz do Iguaçu?



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